De quem é a culpa?

sábado, 6 de setembro de 2014

Simulacro (Amor)


Dede tempos de imemórias que me restam assustadas debaixo da cama vou pesando, vou pisando nos meus calos e temperando efeitos nucleares.

Desde a música nos subsolos desde as trompas e os falópios vem matéria escusa e quente acumulando-se entre os dedos de carbono saturado insaturado eclipsado hibridizado escarrado pela vida inteira imensa de uns segundos poucos.

Desde a quinta série que te chamo pra sair e me respondes com silêncio evacuado incinerado bem medido grão a grão enquanto expiro espinhos da carcaça minha espessa.

- Me liga mais tarde.
- Anrãm.

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