Hoje já não ri de mim mesmo
Saí e não olhei para os lados
Pois o corpo já não responde ao apelo
Que não sugerem meus desejos calados.
Hoje a chuva já não cai mais na hora
E o sol já não reflete em meu leito
Trago um “não” de recado agora
Mas não expulso o calor do meu peito.
Sonho ao não correr do tempo
Resigno-me e não a mim conheço
Rasgo faces não que contemplo
Encontro-me e não a mim mereço.
Tomei um gole de vinho e não tirei a rolha
Mergulhei no sal e não tirei a água
Morro em mim ao não cair de cada folha
E o sangue de mim não é leite que coalha.
Não! Os anos já me respondem não
Não! O vento não levava sonhos em mim
Não! Não escutei palavra "são"
Não! Não tem mais sim.
(Por Fabio Castro)
Caraca, seu Mosca!....
ResponderExcluirQue porreta!... Obrigado pela lembrançaaaa!
Vamos tratar de sonorizar esse afago, molhando cada verso ao leite de cevada (no ponto). rs
O sr. tá bem no verbo, hein?
APC
Rapaz, destroçou! Tô até pensando o que comentar...
ResponderExcluirAtenção, atenção: rodada de cervejas palavras comentários avaliações dos textos no bar do mauro hoje?