De quem é a culpa?
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
O PONTO CRUZ (de Marcos Salvatore)
É assim que eu sou
Você não é
Nem vou ficar te alugando
Ando desapegado
Não é assim, que se diz?
Abnegação
Altruísmo
Desambição
- Deveria ser mais fácil
Lá de não sei das quantas “nunca é tarde demais para começar tudo de novo”
Detesto fazer citações sem nome do autor
Mas não o conheço
Lá na rede todo mundo tá feliz
Tantas Bad trips,
Altas presenças suculentas
“Não sei das quantas”
Cosmogonia luxuosa
Cama pobre e tosca
Catre intenso de acordos escusos
- De que noite dessas eu saí?
E a cidade está confusa lá embaixo
Fascinada pelos detalhes sórdidos
Ponto cruz insipiente
Circo social, indigesto
Me assusta
A mim,
Forte no amor
Protegido sem querer
(...)
Mas só consigo dizer isto, agora, digo mesmo:
Estou em casa
Que é onde você devia estar
Não é longe, quase outro país BR adentro
Venha, se quiser
Porque somos o mesmo tipo de pessoa largada
Tenho vinho...
Alguns enlatados, macarrão no alho e óleo
Instantâneo
Eu tô aqui
Venha mais tarde
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Não chamaria textos como este de "poesia". Não mesmo. "Prosa Varrida", gosto assim - baixo e bateria harmonizados pelos acordes de uma verdade que já foi... já foi embora.
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ResponderExcluirGostei do termo " prosa varrida " seu texto ou sua prosa varrida mostrou uma sofisticação imagética de grande efeito emocional. Eu chamo de prosa poética , mas prosa varrida ficou muito melhor. Belo texto Marcos.
ResponderExcluirLuciane Hollanda.