A fragilidade é tanta
E tanto é o seu temor
Qualquer toque, profundo êxtase
Acompanhado de infinita dor
O desejado muito esperado
Depois remorso e pavor
Por que tanta punição ao corpo
Querer torná-lo sem cor?
O botão fica viçoso
E logo explode em flor
Lança-lhe o Astro espada quente...
Ela é toda orvalho e frescor
No dia seguinte, se um novo raio a procura
O canteiro já se fez sepultura
Uma cruz solitária é o único esplendor
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