Vigia à toa a quem não te seguiu
Nem perseguiu, nem percebeu
A quem não te procura
Pra que iluminar tantas idéias,
Se depois de tanta onda, tanto serial
Se torna fria e cega
Sob o lençol azul do dia?
Me dá um beijo só o filé
Me vive os sonhos
Os verbos não conjugados
Me dá minha segunda pessoa
Porque um lunático arde estrelas
sobre as fogueiras da noite
Sob as nuvens,
Sobre as árvores dos conflitos
Então vamos dar uma volta digital,
Num quarto, dois quartos
Três quartos de hora
Três quartos de hora
Rindo frases sem sentido
Pra sobrepujar, pra ferrar
Ondas de calmo e bom senso
Sem atrito, sem tortura nem bode
Pra apaziguar qualquer espírito
Apenas brilhe um pouco mais alto
Que o sol já está no clima
Despontando lá em baixo
Revelando as pegadas dos passos
E a umidade senil de mais uma manhã
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